O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação anunciou hoje (17) a liberação R$ 128,5 milhões para a pavimentação de 65 quilômetros da rodovia BR-163/PA, uma das principais vias de escoamento de milho e soja da Região Centro-Oeste do país.
A previsão é que a pavimentação dos 65 quilômetros entre as cidades paraenses de Novo Progresso e Igarapé do Lauro seja finalizada até o final de 2018. A obra será executada pelo Exército e deve começar no próximo mês.
Segundo o ministério, após a conclusão deste trecho, ainda faltará pavimentar 115 quilômetros dos 955 quilômetros da rodovia entre Santarém (PA) e a divisa com o Mato Grosso. Trinta e cinco quilômetros ficam entre Vila Planalto e o Entrocamento BR-230, onde um consórcio de empresas contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já iniciou os trabalhos de asfaltamento. Os outros 80 quilômetros ficam próximos a Miritituba (PA) e só devem ficar prontos depois de 2018.
A BR-163 é uma das principais vias de ligação entre o Centro-Oeste e alguns dos terminais portuários do chamado Arco Norte, como Santarém e Miritituba, no Pará. O asfaltamento da rodovia federal até Santarém está previsto desde maio de 2007, quando foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 1, com previsão de conclusão para 2010.
O mau estado de conservação da BR-163 e de outras rodovias que compõem o chamado sistema Arco Norte, como as BRs 158 e 364, vêm atrasando investimentos em infraestrutura que poderiam favorecer o escoamento da produção agrícola e ajudar a desafogar o fluxo de veículos rumo aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). No primeiro trimestre deste ano, o tráfego de veículos foi interrompido devido aos atoleiros formados pelas fortes chuvas que atingiram a Região Norte.
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação (MT), Maurício Quintella, garantiu que o governo mobilizará todos os esforços necessários para garantir que o escoamento da safra de 2017/2018 aconteça sem problemas.
“Em fevereiro, nós garantimos ao país que a BR-163/PA estaria em condições muito melhores a partir do escoamento da safra 2017/2018. Não foram só palavras. As obras que já estamos fazendo na região e a transferência desses recursos para o Exército tornam essas palavras concretas”, afirmou Quintella.
Com informações Agencia Brasil