O Ministério da Educação quer que médicos formados no Exterior tenham um limite de oportunidades para fazer a prova de validação de diploma, conhecido como Revalida. De acordo com a proposta da pasta, a prova deixaria de ser subsidiada e poderia ser realizada por um número máximo de vezes. Muitos dos médicos estrangeiros que buscam realizar o Revalida atuaram em cidades do interior do Ceará e da Grande Fortaleza. Atualmente, não há limite de oportunidades para a realização da prova.
Além disso, o ministro participa de uma audiência pública para discutir a MP que prevê a criação do Médicos pelo Brasil, programa que deverá substituir o Mais Médicos. Pela proposta, os exames do Revalida poderiam ser feitos duas vezes ao ano e seriam cobrados dos candidatos. Pelos cálculos do MEC, os gastos com o exame chegam a R$ 6 mil por candidato. Desde 2017, o Revalida não é realizado.
A proposta do MEC é de que o exame de validação do diploma seja descentralizado e possa ser ofertado tanto por instituições públicas quanto particulares. A ideia é de que apenas instituições bem avaliadas possam realizar o exame de validação. A estratégia poderia até mesmo promover uma concorrência entre as universidades que vão aplicar a prova.