Após questionamentos do movimento ambientalista sobre os possíveis impactos na fauna, na flora e no meio marítimo em decorrência das obras de construção dos aterros da Praia de Iracema e Beira Mar de Fortaleza, o Ministério Público Federal solicitou à Prefeitura de Fortaleza que realizasse estudos complementares aos Estudos de Impactos Ambientais. O objetivo é analisar se existem possíveis danos ao meio ambiente com a obra.
A Prefeitura de Fortaleza, por intermédio da Secretaria de Infraestrutura, contratou a Universidade Estadual do Ceará (Uece) para responder a uma série de questionamentos ambientais que pudessem balizar a decisão do MPF sobre liberar ou não o início das obras dos aterros.
Foram realizados mergulhos oceânicos com filmagens e coleta de amostras nas áreas da jazida marinha e nas áreas que serão aterradas. Após a análise dos dados coletados, o laboratório responsável elaborou um relatório técnico que comprova, cientificamente, que não haverá impactos negativos significativos da obra dos aterros da Praia de Iracema e Beira Mar de Fortaleza.
Baseado nesse estudo, o Ministério Público Federal liberou o início das obras e fez recomendações para que fossem realizados Monitoramentos Ambientais durante e após a realização da dragagem na jazida marinha e a construção dos aterros nas praias.