O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, afirmou hoje (31) que o Produto Interno Bruto do Brasil (PIB) – a soma de todas as riquezas produzidas no país – no primeiro trimestre de 2017 será positivo na divulgação de amanhã (1º) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e marcará o fim da recessão.
“O PIB amanhã será positivo, e isto é muito importante, porque marca o fim da recessão. A economia brasileira está reagindo e há muitos fatores que fundamentam isto”, disse Oliveira.
O ministro afirmou que o crescimento deve ser um pouco menor que o medido pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), por divergências de metologia. Divulgado no último dia 15, o indicador apontou para um crescimento de 1,12% no primeiro trimestre de 2017, na comparação com o quatro trimestre de 2016.
O ministro participou de um seminário na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e voltou a defender as reformas propostas pelo governo e, especialmente, a reforma da Previdência em discussão no Congresso Nacional. “A evolução das despesas com previdência do país são insustentáveis, e não são insustentáveis apenas do ponto de vista da previdência, são insustentáveis do ponto de vista das outras despesas do governo federal. A previdência está ocupando todo o espaço disponível e vai avançar cada vez mais.”
Oliveira afirmou que o governo não tem um “plano B” para a reforma proposta e afastou a possibilidade de fatiamento de pontos da reforma para facilitar a aprovação. “O governo não discute nenhum plano B”.
Além de defender as reformas, o ministro minimizou o impacto da crise política no cenário fiscal do país. “O que eu vejo é que as medidas continuam avançando no Congresso, então, não vejo isso afetando a meta fiscal ou as nossas projeções fiscais.”