A informação interessa a milhares de cearenses: o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defendeu, nesta terça-feira, durante almoço com deputados federais que integram a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, a existência de contratos setorais para que o recebimento de benefícios sociais, como o Bolsa Família, não sejam um empecilho para o emprego formal.

Segundo o Ministro, é real a constatação de que, ao propor a contratação formal, exista resistência das pessoas que estão no cadastro do Bolsa Família, mesmo quando empregadores querem assinar a carteira.

Um dos caos da importância dessa formalização de relação patrão-empregado, de acordo com o ministro, é nos contratos temporários durante a safra. Luiz Marinho sugeriu um processo de rastreio da contratação formal, para que as famílias não se prejudiquem.

Segundo o Ministro, é preciso que seja feito um contrato com o setor empresarial e trabalhadores, para que o trabalhador, ao assinar contrato de trabalho, não saia do cadastro e sim interrompa pagamento do Bolsa Família. Ele defende que, nessa situação, após encerrado o contrato, o benefício social volte a ser pago.