Atletas medalhistas dos jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, foram recebidos nesta sexta-feira (16/08) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Durante a solenidade, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, prometeu aos esportistas “vagas em universidades particulares” disponibilizadas gratuitamente.
O ministro disse que o país tem uma dívida com os atletas brasileiros e que, em parceria com instituições privadas, tentaria encontrar bolsas integrais para os interessados em formação superior.
Os esportistas recebidos pelo presidente conquistaram 171 medalhas, sendo 55 delas de ouro. A comitiva brasileira ficou em segundo lugar no quadro-geral de medalhas no Pan-Americano, o que não ocorrida há 56 anos, segundo o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Rogério Sampaio. “A última vez que isso aconteceu foi quando os jogos ocorreram em São Paulo, em 1963. Esse foi o melhor resultado que atletas brasileiros tiveram no exterior.”
Quase metade das medalhas foram conquistadas pela ala feminina e mais de 50% por atletas com menos de 23 anos. “Ou seja, temos um futuro brilhante à nossa espera. Essa evolução é possível graças à gestão, que passa por transformação, impulsionada pelo governo federal. O investimento em viagens e estrutura, treinos e programas de auxílio à renda (Bolsa-Atleta)”, completou Sampaio.

Segundo o site Correio Brasiliense,o ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse que os resultados só foram possíveis porque o governo Bolsonaro reestabeleceu os programas como o Bolsa-Atleta, proporcionando maior tranquilidade aos competidores. “O projeto havia sido cortado pela metade, mas o presidente falou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e ele deu um jeito de recolocar a verba de onde ela nunca deveria ter saído”.

Estudo

A promessa de vagas em universidades particulares também foi feita pelo ministro, que falou sobre o interesse do governo em disponibilizar estudo aos competidores. Terra afirmou, ainda, que o Planalto pretende aumentar a presença de brasileiros nos jogos militares, na China. “Eu e o presidente estamos nos organizando para comparecer e tentar ampliar nossa participação”.

Último a discursar, o presidente lembrou sua adolescência próxima aos esportes, detalhando a juventude, e estimulou os medalhistas a permanecerem na carreira. “A vida não é fácil, são horas ralando. Mas o momento da medalha é inesquecível, isso é para sempre, e simboliza a impossibilidade de voltar atrás. É para colocar na parede de casa e olhar nos momentos difíceis”, salientou Bolsonaro.