Os dirigentes nacionais do Podemos estão apostando na filiação do ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, como uma das alternativas à Presidência da República nas eleições de 2022. O movimento em busca da terceira via tem, ainda, a filiação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que está a caminho do PSD. As articulações de Moro e Pacheco geram expectativas e tem impacto no cenário político estadual no Ceará.

Moro, que ganhou visibilidade com a Lava Jato, ocupou o Ministério da Justiça no Governo Bolsonaro, saiu do cargo com ar de frustração e, hoje, é lembrado como uma boa opção para a chamada terceira via, ou seja, para os eleitores que não querem a reeleição do presidente Bolsonaro, nem a volta do ex-presidente Lula. O repórter Carlos Alberto, ao participar do Jornal Alerta Geral, revela o movimento do Podermos para atrair Sérgio Moro.

Um dos impactos da entrada de Rodrigo Pacheco é no Ceará, onde o PSD, com mais de 30 prefeitos, briga para ocupar a vaga de vice na chapa do PDT, mas, pelo quadro nacional, o presidente regional da sigla, Domingos Filho, pode ser chamado para ser candidato ao Palácio da Abolição.

Para o jornalista Beto Almeida, em seu comentário no Bate Papo Político, do Jornal Alerta Geral, a entrada do Sérgio Moro pode embaralhar a corrida eleitoral de 2022. Quanto a Rodrigo Pacheco, Beto chama atenção para o movimento puxado pelo presidente da Executiva Nacional do PSD, Gilberto Kassab, que pode estimular o surgimento de candidaturas aos governos estaduais para fortalecer uma eventual postulação ao Palácio do Planalto. O repórter Sátiro Sales registra que, com mais de 30 prefeituras, o PSD, sob a liderança de Domingos Filho, brigará por uma posição na chapa majoritária em 2022.