O Tribunal de Contas do Estado (TCE) comunicou, nesta tarde de domingo (16), a morte do conselheiro Alexandre Figueiredo. O TCE, por meio de nota, manifestou pesar e solidariedade aos familiares de Alexandre, que exerceu, também, mandato de deputado estafa. Alexandre sofreu infarto fulminante.

NOTA DE PESAR

Em nome de todos os conselheiros, auditores, procuradores de contas, servidores, colaboradores e estagiários, o presidente do TCE Ceará, conselheiro Rholden Queiroz, se solidariza com os familiares e amigos do conselheiro decano desta Corte de Contas.

Natural de Sobral (CE), Alexandre Figueiredo tinha 66 anos. Foi empossado como Conselheiro do Tribunal de Contas do Ceará em 29/6/95, após ser indicado por dez partidos políticos representados na Assembleia Legislativa.

Pós-graduado em Direito Constitucional, ingressou na política-partidária, sendo eleito Deputado Estadual pela primeira vez para cumprir mandato de 1987 a 1991. Reelegeu-se para legislatura de 1991 a 1995.

Na Assembleia, foi presidente das Comissões de Agricultura e Pecuária e de Constituição, Justiça e Redação, quando foi relator do novo Código de Organização do Poder Judiciário, líder da bancada majoritária na Constituinte (1989) e 1º secretário da mesa diretora (1991/1993), época em que implementou a mais ampla reforma no parlamento cearense, inclusive com a instalação do primeiro painel eletrônico.

De 18 de janeiro a 5 de outubro de 1994, ocupou o cargo de Secretário de Recursos Hídricos, tendo iniciado, na oportunidade, a implantação do PLANERH, do qual foi autor da lei.

Além do devotado exercício profissional de Conselheiro decano, foi Diretor-Presidente da Escola de Contas Instituto Plácido Castelo (IPC) e professor de Direito Administrativo da Universidade de Fortaleza (Unifor).