Em declínio na capital cearense, a taxa de mortalidade infantil passou de 101,5 óbitos a cada mil nascidos vivos em 1981 para 11,8 em 2018. A redução, no entanto, não configura um ambiente totalmente imune. Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), em alguns bairros o número ainda preocupa.
Localizados na regional V, os bairros Mondubim e Bom Jardim ainda convivem com a mortalidade de crianças de até 1 ano de idade e somam 79 óbitos. Ambos possuem o maior índice na cidade.
Em 2017, o Bom Jardim bairro registrou 11 óbitos infantis, aumentando para 15 em 2018, e voltando a 11 até setembro deste ano. Já no Mondubim, foram 18 óbitos em 2017, que caíram para 13 no ano seguinte, e agora somam 11.
No bairro Jangurussu, localizado na Secretaria Regional VI, foram 42 óbitos infantis registrados desde 2017, seguido por Messejana, com 36 casos no mesmo período, ainda de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde. As duas localidades atingiram a 3ª e a 4ª posições, respectivamente, no ranking de mortalidade infantil de Fortaleza.
O bairro Vicente Pinzon, na Secretaria Regional II, com 30 registros, é o último entre os cinco bairros da capital com o maior número de óbitos infantis.