Um levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontou que, em dez anos, os índices de mortes por acidentes de trânsito com vítimas nas rodovias federais obteve um aumento de 4,5% dos casos no Estado do Ceará. A análise constatou que a qualidade e o crescimento da malha rodoviária não acompanham a demanda por infraestrutura em todo o Brasil.
Em sua terceira edição, o Anuário CNT do Transporte 2018 atualizou dados referentes à malha rodoviária, abrangência, volumes transportados, entre outras informações sobre todos os modais de transporte de cargas e de passageiros.
No levantamento feito em 10 anos, o estudo revelou que, entre 2008 e 2017, o índice de mortes por acidentes de trânsito com vítimas nas rodovias federais aumentou 4,5%, indo de 1.268 para 1.326 registros no Estado que, se comparado a igual período com as demais unidades federativas, encontra-se em terceiro lugar, ficando atrás do Piauí, que apresentou um aumento de 14,7%, e do Rio Grande do Norte, que teve uma adição de 9,6% incidentes na última década.
O levantamento ainda apresentou o número total de acidentes de trânsito em rodovias federais, que diminuiu 27,5%, de 2.692 para 1.951 no ano passado no Ceará. O Estado se posicionou em oitavo lugar entre os demais que compõem a região Nordeste, ficando à frente do Piauí, onde verificou-se uma redução de 24,3%, de 2.032 para 1.537 ocorrências.
No ano passado, o Ceará catalogou 190 números totais de óbitos em acidentes de trânsito nas rodovias federais, enquanto que em 2008 havia registrado 194 mortes. O dado representou uma queda de 2% no que diz respeito às fatalidades. Quando feita uma comparação a igual período, o Estado ficou em quarto lugar, atrás de Sergipe (37%), da Bahia (10,6%) e de Pernambuco (9,7%).
Com informação da Confederação Nacional do Transporte