Quem são os pacientes que, sem documentação, ficam abandonados nos hospitais públicos de Fortaleza? É pela dificuldade na identificação dessas pessoas que o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública, recomendou à Perícia Forense do Ceará (Pefoce), em audiência realizada nesta quarta-feira (30), o exame papiloscópico de todos os pacientes nessa condição alocados nos estabelecimentos públicos de saúde da Capital.
A Pefoce terá sete dias para atender aos pedidos, a contar do recebimento da solicitação à Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas (Cihpb), levando em consideração a gravidade de cada caso. Já o resultado deve ser emitido em até sete dias após a coleta. O MPCE recomenda ainda que os hospitais tentem realizar outras medidas para identificação do paciente antes de enviar os pedidos de exame papiloscópico.
A coordenadoria do Cihpb informou que a identificação se torna mais célere principalmente se o RG foi emitido após 2007, quando os registros se tornaram eletrônicos. Em 2017, de todas as solicitações enviadas pelos hospitais, foi possível identificar 50% dos pacientes. Aqueles que não conseguem ser identificados ficam gravados no banco de dados da Perícia Forense para caso, futuramente, surja alguma nova informação.
Com informações Diário do Nordeste