O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), órgão do Ministério Público do Estado do Ceará, deflagrou nesta quarta-feira (11) duas operações simultaneamente contra membros de facções criminosas com atuação na Região Metropolitana de Fortaleza. As Operações Banguê e Saratoga/Pacajus conta com o apoio da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (COIN), do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil (DTO), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária (COINT) e do Departamento Penitenciário Nac
Os mandados judiciais foram deferidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza e estão sendo cumpridos nos seguintes municípios:
- Pacajus (10 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão);
- Fortaleza (5 mandados de prisão preventiva e 5 mandados de busca e apreensão);
- Boa Viagem (2 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de busca e apreensão);
- Quixeramobim (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão);
- Ipu (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão);
- Barreira (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão);
- Limoeiro do Norte (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão) e
- Pacatuba (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão).
Além dos mandados que estão sendo cumpridos, a Vara de Delitos de Organização Criminosa deferiu outros 16 mandados de prisão preventiva, que permanecerão em aberto em face da não localização dos acusados.
Investigação
As investigações do GAECO com o apoio da COIN tiveram como ponto de partida casos de tráfico de entorpecentes e crimes correlatos praticados na Região Metropolitana de Fortaleza. Com o aprofundamento dos trabalhos, descobriu-se que os líderes dos grupos investigados contavam com o auxílio de uma vasta gama de parceiros criminosos que atuavam como gerentes das “bocas” de tráfico, como “correrias” (soldados do tráfico), “laranjas” (forneciam suas contas bancárias para a movimentação do dinheiro escuso), além de executores de outras ações criminosas, tais como homicídios, ameaças e assaltos, que garantiam a “tranquilidade” e o angariamento de fundos para os negócios ilícitos.
(*)com informação do MPCE