O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), órgão do Ministério Público do Estado do Ceará, deflagrou nesta quarta-feira (11) duas operações simultaneamente contra membros de facções criminosas com atuação na Região Metropolitana de Fortaleza. As Operações Banguê e Saratoga/Pacajus conta com o apoio da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (COIN), do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil (DTO), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária (COINT) e do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). Estão sendo cumpridos 44 (quarenta e quatro) mandados de prisão preventiva e 41 (quarenta e um) mandados de busca e apreensão. 

Os mandados judiciais foram deferidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza e estão sendo cumpridos nos seguintes municípios:

  • Pacajus (10 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão);
  • Fortaleza (5 mandados de prisão preventiva e 5 mandados de busca e apreensão);
  • Boa Viagem (2 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de busca e apreensão);
  • Quixeramobim (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão);
  • Ipu (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão);
  • Barreira (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão);
  • Limoeiro do Norte (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão) e
  • Pacatuba (1 mandado de prisão preventiva e 1 mandado de busca e apreensão).

Além dos mandados que estão sendo cumpridos, a Vara de Delitos de Organização Criminosa deferiu outros 16 mandados de prisão preventiva, que permanecerão em aberto em face da não localização dos acusados.

Investigação 

As investigações do GAECO com o apoio da COIN tiveram como ponto de partida casos de tráfico de entorpecentes e crimes correlatos praticados na Região Metropolitana de Fortaleza. Com o aprofundamento dos trabalhos, descobriu-se que os líderes dos grupos investigados contavam com o auxílio de uma vasta gama de parceiros criminosos que atuavam como gerentes das “bocas” de tráfico, como “correrias” (soldados do tráfico), “laranjas” (forneciam suas contas bancárias para a movimentação do dinheiro escuso), além de executores de outras ações criminosas, tais como homicídios, ameaças e assaltos, que garantiam a “tranquilidade” e o angariamento de fundos para os negócios ilícitos.

(*)com informação do MPCE