O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), Plácido Barroso Rios, reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (18), com o diretor de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (ADAGRI), Amorim Sobreira. A pauta do encontro tratou da união de esforços das instituições para o enfrentamento à Peste Suína Clássica (PSC), observada a partir do recente caso de Peste Suína registrado e rapidamente isolado no Ceará.

Para tanto, eles agendaram um encontro para definir um plano de ações programáticas para conscientizar a população e fortalecer a parceria entre as instituições envolvidas para o próximo dia 24, às 14h, na sede da Procuradoria Geral de Justiça, na rua Assunção, 1100, José Bonifácio, com a presença do secretário da Agricultura, Pesca e Aquicultura do Estado do Ceará, Euvaldo Bringel Olinda. Também será convidada a participar a promotora de Justiça e secretária-executiva do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon), Ann Celly Sampaio.

Ela exporá a importância do Programa de Proteção e Defesa dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (PROPOA), cujo objetivo é orientar os consumidores, produtores e comerciantes sobre a segurança dos alimentos de origem animal e a correta procedência e identificação dos produtos, visando à integridade da saúde da população e a diminuição da incidência de produtos de origem animal clandestinos no Ceará.

Também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, a Peste Suína Clássica (PSC) foi detectada no município de Forquilha, a 208 km de distância de Fortaleza. A doença é viral e contagiosa somente entre porcos domésticos e selvagens. Isto é, não oferece riscos à saúde humana e nem afeta outras espécies animais. No entanto, há a necessidade de alertar os criadores, produtores, fornecedores e consumidores, além de assegurar uma fiscalização apurada nas feiras livres, bem como do combate ao funcionamento de abatedouros irregulares.

A Peste Suína Clássica é classificada como doença da lista A da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) e sua ocorrência acarreta graves consequências ao bem-estar animal, à produção suinícola, às exportações de animais e seus produtos e ao meio ambiente. Esta enfermidade é altamente transmissível, apresenta grande poder de difusão e especial gravidade, que pode estender-se além das fronteiras nacionais, trazendo prejuízos socioeconômicos e sanitários graves, dificultando ou impossibilitando o comércio internacional de animais e produtos de origem animal.

Com informações MPCE