Após uma sequencia de reuniões entre representantes do Governo Federal e dos Estados Estaduais, o Senado pode votar, nesta semana, o projeto de lei complementar que fixa em 17% o ICMS sobre os combustíveis, a energia elétrica, serviços de telecomunicação, que engloba internet e TVs a cabo, e transporte coletivo. Secretários de Fazenda avançaram, nesse final de semana, em uma proposta a ser apresentada aos senadores para excluir a gasolina e a energia elétrica das alterações no ICMS.

A expectativa é que, nas próximas 48 horas, o relator do projeto, senador Fernando Berra, apresente o relatório com o parecer sobre o texto a ser apreciado pelo Plenário. O Projeto, que passou pela Câmara Federal, gera rejeição dos governos estaduais e municipais.

PAUTA NO BATE PAPO

O Bate Papo Político, no Jornal Alerta Geral, com a participação do jornalista Beto Almeida, aborda a movimentação para aprovação da nova legislação para o ICMS. O Jornal Alerta Geral, que é gerado pela FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, tem transmissão por mais de 20 emissoras de rádio do Interior e está, também, nas redes sociais do @cearaagora.

PREJUÍZOS PARA O CEARÁ

A Secretária de Fazenda do Estado, Fernanda Pacobahyba, revelou, em entrevista aqui, no Jornal Alerta Geral, que, se aprovado o texto oriundo da Câmara dos Deputados, o Ceará perderá, em um ano, entre R$ 3,2 bilhões e 4 bilhões. As perdas se estendem, também, aos demais estados, sendo que, da receita com o ICMS, 25% são destinados às prefeituras.

O conflito de interesse levou os líderes do governo e os representantes dos estados a intensificarem, nesse final de semana, as negociações para um projeto que garanta aos estados a compensação pelas eventuais perdas de receita com as mudanças nas regras do ICMS. O presidente Jair Bolsonaro já se antecipou que, qualquer projeto aprovado atribuindo ao Governo Federal a responsabilizar para cobrir perdas de receitas dos Estados, receberá veto.