A britânica Sharon Dann, 54 anos, morreu após sofrer um ataque cardíaco causado pela “síndrome do coração partido”, também conhecida como cardiomiopatia por estresse ou síndrome de takotsubo. A morte da mulher ocorreu três dias antes do marido dela, Wayne, falecer por causa de um câncer. A filha do casal contou que a mãe ficou abalada quando soube do diagnóstico do marido e que eles se referiam um ao outro como “alma gêmea”. As informações são do jornal britânico The Sun.
“Minha mãe passou por momentos muito difíceis. Ela estava muito estressada e preocupada com tudo isso. Tentei estar ao lado dela o máximo que pude, pois não queria que ela ficasse sozinha. Ela ficava sem parar no quarto do hospital com ele (Wayne); só foi para casa duas vezes para trocar de roupa. Ela não estava comendo, não estava dormindo e eu continuei tentando tirá-la do quarto”, relatou a filha do casal, Ellie Stward, ao The Sun.
Sharon foi levada ao hospital e foi colocada em coma induzido, mas ela não resistiu e morreu em 4 de abril. Três dias depois, em 7 de abril, o marido dela faleceu. O casal estava junto há 10 anos.
“Eles tinham um relacionamento muito próximo. Minha mãe era uma cuidadora, então por natureza ela era muito carinhosa e amorosa. Meu padrasto era muito engraçado, ele tinha um ótimo senso de humor. Até o último dia em que o vi, ele estava fazendo eu e minha mãe rirmos”, disse Ellie.
O que é a ‘síndrome do coração partido’?
Segundo o Ministério da Saúde, a “síndrome do coração partido” é uma condição rara que provoca sintomas semelhantes aos de um infarto, como dor no peito, falta de ar ou cansaço. A síndrome surge em períodos de grande estresse emocional.
“A principal causa para o desenvolvimento dessa condição é, sem dúvida, alguma situação que cause grande estresse emocional, fazendo com que esse sentimento se reflita no órgão cardíaco. Isso acontece por causa da liberação de substâncias, como hormônios, dentre eles a adrenalina, a partir do gatilho causador de estresse. Quando liberada em grandes quantidades, ela pode causar alterações na irrigação sanguínea do coração e fazer com que o músculo se contraia de maneira inadequada”, explica o Ministério da Saúde.
(*)com informação do Jornal CB