Três municípios cearenses que adotam o modelo de ensino de escolas cívico-militares vão manter essa metodologia e até ampliar o número de estabelecimentos. Desde 2022, quatro escolas funcionam sob este modelo no Estado: duas em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, uma em Juazeiro do Norte, no Cariri, e a outra em Mombaça, no Centro-Sul.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) instituído em 2019, foi uma das principais propostas da Educação durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O Ministério da Educação anunciou o fim desse programa e pede que as unidades sejam reintegradas ao formato regular e se inicie o “processo de desmobilização do pessoal das Forças Armadas”. Os estados e municípios, no entanto, podem integrá-las a programas próprios. Em Maracanaú, por exemplo, a idéia é ampliar o número de escolas cívico-militares.

Recentemente, o prefeito Roberto Pessoa (União Brasil) sancionou uma lei que instituiu o Programa de Escolas Cívico-Militares no âmbito do Município. A permanência do modelo também foi confirmada em Juazeiro do Norte, onde o ensino cívico-militar funciona desde fevereiro de 2022. Decisão idêntica foi adotada pelo Município de Mombaça.

No ensino cívico-militar, a gestão educacional é realizada conjuntamente por militares e civis. Os membros das forças de Segurança atuam no apoio às tarefas administrativas, enquanto professores e demais profissionais da educação se responsabilizam pelo trabalho didático-pedagógico.

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