Após 13 anos na oposição e uma fase de encolhimento, o DEM vive hoje um momento de ascensão na política nacional, na esteira do protagonismo exercido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Ao voltar a fazer parte do núcleo duro do governo depois do impeachment de Dilma Rousseff e com chances nada remotas de encurtar o caminho até a Presidência da República, o partido trabalha para aumentar a sua bancada no Congresso e não descarta uma fusão com outras siglas para aumentar sua influência no País.
Dirigentes do partido adotam cautela ao falar sobre o assunto. Afirmam que a junção com siglas como PSB e PSD não está nos planos imediatos, mas admitem que há conversas avançadas para que nomes de outras legendas migrem para o DEM.
A expectativa é de aumentar a bancada da sigla na Câmara de 29 para 40 integrantes. Os mais otimistas falam em chegar a 50. Se uma eventual fusão se concretizar, dizem que podem ultrapassar o PMDB, que hoje conta com 62 deputados.