Informações roubadas! Criminosos têm aproveitado o momento de pandemia para usurpar os dados e as informações dos trabalhadores brasileiros por meio de ações delituosas na internet. Nesta quarta-feira (20), dentro do Alerta Geral, os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida alertaram a população sobre os perigos da exposição de dados no meio virtual.
Um vazamento de informações identificado em um banco de dados expôs as informações de 220 milhões de pessoas, bem como de 104 milhões de veículos e 40 milhões de empresas. Os criminosos se utilizam desses dados para realizarem golpes e enganarem a população. Mais detalhes desse vazamento você acompanha na reportagem de Sátiro Sales.
“Hoje todos nós temos as nossas informações pessoais bem ao alcance dos golpistas que ficam de plantão, na espera de aplicar alguma manobra para captar informações pessoais e também informações de empresas”, diz Luzenor ao detalhar que muitas pessoas são enganadas pelas mensagens e ofertas, devido a precisão de informações pessoais apresentada no conteúdo da proposta.
Em sua fala, o jornalista Beto Almeida destaca a aprovação da Lei de Proteção de Dados, como sendo uma ação importante no combate aos crimes virtuais com uso indevido dessas informações. “Tanto o governo, quando as empresas elas podem coletar informações das pessoas, dos clientes, mas tem a responsabilidade também de manter o sigilo e a segurança dos dados dessas pessoas”, diz Beto Almeida.
“Como é que fica o cidadão, a pessoa física, comum, que tem por exemplo o seu CPF, os seus dados utilizados de forma indevida? Como é que uma empresa que tem todos os seus dados fiscais, a sua contabilidade vazada. É algo tão sério que o Brasil foi um dos últimos países a se preocupar com isso, então na realidade quando a gente escuta e ouve esse tipo de informação é algo que preocupa”, declara Beto.
Luzenor ressalta que, no contexto da pandemia, com a chegada da vacina também surgiram vários criminosos promovendo golpes com anúncios falsos de venda de vacinas ou de cadastro para recebimento do imunizante. “Não existe cadastro e nem existe vacina”, diz Luzenor ao pontuar que a Polícia Civil tem se mobilizado a fim de alertar a população e coibir os que cometem delitos no meio virtual.
Ao fim, Beto Almeida diz que os cidadãos precisam ficar atentos e saber que ainda não há cadastro para vacinação, pois neste primeiro momento a aplicação do imunizante se restringe somente aos grupos prioritários. “Não caia nessa!”, finaliza Beto, ao dizer que esses cadastros são maneiras de enganar a população e sequestrar informações.