Milhares de cearenses voltam às suas atividades na próxima segunda-feira (01) quando será iniciado o processo de reabertura de economia apresentado pelo governador Camilo Santana e que terá quatro fases após o momento de transição. Serão contemplados 17 setores nas etapas de retorno, obedecendo a critérios técnicos, sanitários e epidemiológicos. Apesar disso, o decreto de isolamento social continua mantido para minimizar os efeitos da Covid-19 no estado. O assunto foi destaque no Bate-Papo político desta sexta-feira (29).

Inicialmente, a reabertura terá uma fase de transição, onde será liberada a operação de 100% da Cadeia de Saúde (incluindo consultórios médicos e odontológicos), 31% da Cadeia da Construção Civil, com até 100 operários por obra e 30% de efetivo no setor produtivo, além de percentuais dos setores: Indústria Química e Correlatos; Artigos de Couros e Calçados; Indústria Metalmecânica e Afins; Saneamento e Reciclagem; Indústria e Serviços de Apoio; Energia; Têxteis e Roupas; entre outros.

Beto Almeida destaca que de início a abertura terá muitas limitações quanto a quantidade de pessoas e disposição dos mesmos dentro do ambiente trabalho, além disso, é forçoso observar que a permanência dos trabalhadores, que não estão liberados, dentro de suas casas, é fundamental. “Tem que ser uma retomada gradual, uma retomada de certo modo muito responsável e principalmente as demais pessoas que ainda não estão liberadas pra trabalhar, ter que manter esse cuidado de se manter no isolamento”, diz Beto.

O jornalista Beto Almeida ainda afirma que as medias de retorno das atividades econômicas ocorrem ainda sob algumas críticas de autoridades da saúde que não acham uma ideia positiva, mas em contrapartida o setor empresarial vinha fazendo enorme pressão sobre o o gestor do Estado, Camilo Santana, e agora haverá, de fato, essa reabertura. “Agora não tem como recuar, é torcer pra que essas atividades retomem sem que isso impacte também na retomada dos casos de covid”, finaliza Beto.

Em seguida, o jornalista Luzenor de Oliveira destaca que o decreto de Camilo frustra as conjecturas dos dirigentes das instituições privadas de ensino que estavam planejando retornar as atividades no dia 17 de junho. Conforme a medida, o setor será um dos últimos a retornar: “É preciso renovar a paciência entre os pais es estudantes e ao mesmo tempo é preciso se exigir que as escolas particulares ofereçam um conteúdo de qualidade nas aulas online”, diz Luzenor.

Beto pontua que a decisão do governador realmente contraria o desejo dos dirigentes, mas diz que a atitude é sensata e mais correta ser chamada , e que o corpo docente precisa se desdobrar para oferecer um serviço de qualidade apesar das limitações.