Enquanto os articuladores políticos do presidente Lula constroem as pontes para o desembarque do PP e do Republicanos na base de apoio ao Governo, com ocupação de cargos no primeiro e segundo escalão, lideranças nacionais das duas legendas fazem movimentos no sentido contrário.

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, disse que é o impossível a sigla fazer o ‘L’, enquanto o Governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, prega aviso que, se o Republicanos oficializar apoio ao Governo Lula, ele, Tarcísio, buscará outro rumo partidário. Confira na íntegra a participação do correspondente do Jornal Alerta Geral, Carlos Alberto.

O PP e o Republicanos são expoentes do bloco denominado Centrão. As duas siglas estavam entre as mais fiéis ao Governo Bolsonaro. Embora com os recados de Ciro Nogueira e Tarcísio Freitas, deputados federais do PP e do Republicanos já pisaram no acelerador e, atraídos pelos cargos e melhores condições de sobrevivência política e eleitoral, fizeram juras de amor e- mais do que isso, fizeram o ‘L’.

As negociações entre líderes do PP e do Republicanos para a ocupação de cargos no Governo levaram os dois partidos a trocaram membros da CPI do MST. Estão saindo deputados mais hostis ao Governo Lula para dar lugar aos mais simpáticos ao Palácio do Planalto.

O certo é que, mesmo com as divergências e conflitos, a matemática caminha para prevalecer: o governo quer garantir mais apoio no Congresso Nacional e, nessa conta, inclui parte dos 41 deputados federais do PP e dos 49 parlamentares do Republicanos.

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