O Departamento Estadual de Trânsito do Ceará registrou nos últimos 7 anos uma redução de 50,6% no índice de fatalidade das rodovias estaduais. O índice, que calcula proporcionalmente as vítimas fatais a cada 10.000 veículos, caiu de 2,67% para 1,35% entre 2014 e 2020.
Este resultado está em consonância com o que estabeleceu a Organização das Nações Unidas (ONU), durante a Década de Ação para Segurança Viária (2011-2020) convocando todos os países signatários da Resolução, entre eles o Brasil, para desenvolver ações para a redução de 50% de mortes até 2020. E, dada a relevância do tema, a própria ONU estendeu a continuidade dessas ações até 2030.
Outros indicadores também sofreram queda significativa, em especial, se comparados os anos de 2019 e 2020, quando foram registradas reduções de 41% no total de acidentes de trânsito, 13% de feridos graves e 9% de vítimas fatais.
O Detran-CE e o Governo do Ceará, ao longo dos anos, realizam constantes investimentos em segurança viária com projetos de sinalização e equipamentos para controle e redução de velocidade. Já o reforço na fiscalização, com o apoio da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) se dá inclusive no combate à alcoolemia com a aquisição de novos etilômetros, além de ações educativas contínuas através das 3 escolas de educação para o trânsito implantadas no Ceará, sendo uma em Fortaleza, uma na região Norte (Sobral) e outra na região Sul (Juazeiro do Norte).
Além disso, programas sociais executados pelo Detran-CE como CNH Popular, CNH Rural e CNH Estudantil promoveram o acesso de milhares de cearenses ao processo de habilitação, incluindo a doação de capacetes aos motociclistas.
Para o Superintendente do Detran-CE, Igor Ponte, a redução de acidentes e de mortes no trânsito revelam também outros ganhos importantes.
“Além de preservar mais vidas humanas que teriam sido perdidas caso os acidentes acompanhassem a evolução da frota, reduzir essas ocorrências significa menor impacto na saúde pública que passa a priorizar o atendimento a outras urgências, e num momento de pandemia como o que vivemos, isso foi fundamental. Também ressaltamos a questão econômica uma vez que cada vida perdida ou com sequelas graves, na maioria dos casos, representa também uma renda familiar a menos”, conclui.