A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira, 16, no Rio de Janeiro, Edson Menezes, ex-superintendente do Banco Prosper e ex-presidente da Bolsa de Valores do Estado.
A operação investiga o pagamento de propina na venda da folha de pagamento dos servidores do Estado na gestão de Sérgio Cabral, em leilão que foi preparado por uma consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que subcontratou o Banco Prosper.
Em delação, Carlos Miranda, operador de Cabral, disse que o negócio envolveu a promessa de pagamento de R$ 6 milhões por parte de Edson Menezes. Segundo Miranda, a propina teria sido paga metade em dinheiro e outra parte em vinho, porque Edson Menezes conhecia esse gosto requintado do ex-governador Sérgio Cabral.
A consultoria foi contratada em 2006, antes da gestão Cabral, mas foi feita até 2011, quando a folha foi vendida junto com o Banco do Estado do Rio de Janeiro (BERJ). A FGV é investigada e há suspeita de que a instituição educacional, uma das mais renomadas do país, tenha participação no esquema. Um dos diretores de projetos da FGV deve ser intimado a depor, ainda nesta quinta-feira. A FGV até o momento da publicação dessa reportagem ainda não havia se manifestado.
Com informações G1