O mês de dezembro chegou com mais uma conquista para os partidos que dão sustentação ao Governo do presidente Lula: após a briga entre Republicanos e PSD e forte oposição de setores do Palácio do Planalto, a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) terá uma nova estrutura administrativa e mais força política e eleitoral nos estados.

As superintendências estaduais serão preenchidas por indicados pelos deputados federais e senadores, o que representa a vitória dos parlamentares na queda de braço com o Palácio do Planalto que chegou a extinguir o órgão.

BASTIDORES NO JORNAL ALERTA GERAL

O repórter Sátiro Sales conta, no Jornal Alerta Geral, que após pressões de líderes partidários, o Governo recuou na proposta de extinção e a Funasa que, em 2022, tem um orçamento superior a 2 bilhões será fatiada entre os chamados partidos que integram o Centrão: nesse boco, estão o Republicanos, o PP, União e o PSD. As quatro siglas estão na disputa pelo comando nacional da fundação.


A nova Funasa estará turbinada, com um rico orçamento e obras para impulsionar a agenda política e eleitoral dos deputados e senadores que emplacarem dirigentes no comando do órgão, que é responsável pelas ações de abastecimento de água e saneamento básico nos pequenos municípios brasileiros.

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