Capitaneada pelo economista Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, com elaboração técnica coordenada pelo especialista na área Paulo Tafner, uma nova proposta de reforma da Previdência já chegou às mãos dos integrantes do atual e do futuro governo. A proposta, inclusive, propõe revolucionar o sistema previdenciário.

Há criação de renda mínima para idosos – benefício sem exigência de contribuição ou comprovação de renda; instituição da Previdência dos militares e previsão de equiparação das previdências pública e privada em pouco mais de uma década.

Aprovada em sua totalidade, vai economizar R$ 1,3 trilhão em dez anos, ou quase o triplo da economia prevista pela última versão de reforma apresentada pelo governo Temer. “Já encaminhamos a proposta à equipe do presidente eleito e seu destino é decisão interna da equipe dele”, diz Fraga.

A primeira medida retira da Constituição os benefícios previdenciários, que passam a ser detalhados em lei complementar. A ideia é facilitar eventuais futuras mudanças.

Com informações do Jornal Folha de São Paulo