O quadro é de preocupação na área sanitária do Ceará com o registro no aumento do número de pessoas infectadas e mortes pela Covid-19. A quantidade de leitos hospitalares ocupados com pacientes infectados pela doença fez acender uma luz amarela na agenda do Governo do Estado. A demora na chegada da vacina é outro ponto de inquietação.
A Secretaria de Saúde do Estado registra maior ocupação de leitos de UTIs nas redes pública e privada e, diante dessa situação considerada grave, o governador Camilo Santana, em reunião, nesta quarta-feira (20), com o prefeito de Fortaleza, José Sarto, o secretário da Casa Civil, Chagas Vieira, e o secretário da Saúde, Dr. Cabeto, decidiu antecipar para a manhã desta quinta-feira (21), a reunião do comitê que delibera sobre o decreto estadual que disciplina restrições para enfrentamento da pandemia.
Camilo não antecipou quais ações serão implementadas. A expectativa é que, com base no quadro sanitário registrado nos últimos dias – com mais casos de infecções e mortes pela Covid-19, medidas mais duras sejam adotadas.
Uma das preocupações entre as autoridades de saúde do Ceará é que as pessoas não estão tendo o cuidado em realizar a higienização das mãos, manter o distanciamento social e usar a máscara como iniciativas para serem evitados mais infecção pela Covid-19.
Confira nota divulgada pelo governador do Estado, Camilo Santana:
“Reunião desde o começo da manhã com nossa equipe de Saúde e com o prefeito Sarto avaliando o aumento dos números da Covid nos últimos dias, o que tem nos causado muita preocupação. Diante dos indicadores, estamos antecipando a reunião do Comitê que delibera sobre o Decreto Estadual para amanhã de manhã, quando discutiremos a implantação de novas medidas.
Também deveremos apresentar um plano de ampliação de leitos para Covid. Mesmo com o início da vacinação, sem a previsão do Ministério para os próximos lotes, esse processo deve se estender pelos próximos meses.
Portanto muita gente ainda continuará sem imunização por um certo período, o que nos deixa em alerta para uma possível continuidade do aumento de casos e da pressão assistencial. Continuaremos agindo com todo o rigor e responsabilidade com o objetivo prioritário de salvar vidas”