A população fumante de Fortaleza foi reduzida em mais de 50% entre 2008 e 2016. Em 2008, 11,7% dos moradores da capital cearense se declaravam fumantes; a pesquisa Vigitel 2016, divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, aponta que 5,7% dos moradores da capital cearense são fumantes.

A queda do número de fumantes em Fortaleza foi bem maior que a média nacional, que caiu de 12,4% para 7,3% no mesmo período.

Na capital cearense, a proporção de homens fumantes é maior que a de mulheres. Entre os homens, 8,7% dos moradores de Fortaleza consomem cigarros; entre as mulheres, esse número cai para 3,4%.

Fortaleza é uma das capitais brasileiras com maior índice de população com obesidade ou excesso de peso. Um dos motivos é que os fortalezenses também estão entre os que menos praticam atividades físicas.

Segundo a pesquisa, 56,6% da população de Fortaleza tem excesso de peso, o sétimo maior índice do país. Já a obesidade afeta 17,3% dos moradores, o 18º.

Por outro lado, a condição de “inatividade física”, quando a pessoas não pessoa pratica esportes ou outros tipos de exercícios ou atividades, atinge 16,2% dos moradores da capital cearense. Nesse quesito, Fortaleza fica atrás de Aracaju (18,3%), João Pessoa (19,6%), Maceió (16,3%), Recife (18,6%) e Teresina (16,3%).

A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) é realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde. Inicialmente, a pesquisa não discriminava os usuários de planos de saúde. A partir de 2008, em parceria com a ANS, o estudo foi ampliado e passou a avaliar dados de beneficiários da saúde suplementar.

O Vigitel da Saúde Suplementar 2016 foi feito com base em 53.210 entrevistas por telefone, sendo 20.258 homens e 32.952 mulheres, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, entre os meses de fevereiro e dezembro de 2016.

O inquérito tem por objetivo monitorar, através de pesquisa realizada por telefone, a frequência e a distribuição dos principais determinantes das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). A atual publicação dá seguimento às quatro edições anteriores, publicadas em 2009, 2012, 2015 e 2016.

Com informação do G1