No fim do mês de março, o interior do Ceará registrava apenas sete casos confirmados da Covid-19. Na época, nos municípios fora da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), existiam aproximadamente 80 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na rede pública, exclusivos para os casos graves da doença.
Passados 45 dias, este número mais que dobrou, chegando a 163 leitos adulto, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Além disso, há 980 leitos de enfermaria.
Ainda que apenas cerca de 4 mil casos, dentre os 16.529 confirmados no Ceará, estejam no interior do Estado, a preocupação de um colapso no sistema de saúde fez com que prédios fossem readequados, hospitais de campanha construídos, além de criadas unidades sentinela de apoio.
O Governo do Estado também ampliou o número de leitos nos hospitais regionais e equipou hospitais-polo em cidades estratégicas como Itapipoca, Crateús, Tauá, Iguatu, Tianguá e Icó, que antes da pandemia não contavam com UTI’s.
A expectativa, segundo o secretário da Saúde do Estado, Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto, é que este número se amplie com a chegada de 200 respiradores mecânicos enviados da China ontem (10).