O governador Camilo Santana disse, nessa quarta-feira, que a CSP – Companhia Siderúrgica do Pecém, não pode parar jamais e, por essa razão, comemorou o sucesso dos estudos do Governo do Estado para o aproveitamento das águas de dunas de praias do Município de São Gonçalo do Amarante. A obra pode ser pouco compreendida pela maioria dos cearenses, mas, no campo econômico e social, tem uma grande importância. O sistema de aproveitamento das águas nas dunas do Pecém tem 38 poços profundos perfurados que garantem uma vazão de 200 litros de água por segundo para atender o consumo de água da CSP. A frase do governador Camilo Santana – a CSP não pode parar jamais, se resume em números absolutamente expressivos para a nossa economia; a preservação de pelo menos 17 mil empregos diretos. Empregos não apenas de trabalhadores nascidos em são Gonçalo do Amarante ou Caucaia, mas que chegam de várias cidades do Interior cearense. Hoje, o Ceará, que enfrenta o quinto ano consecutivo de seca, tem conseguido driblar as dificuldades no abastecimento de água e está conseguindo viabilizar fontes de captação de água para evitar o colapso no abastecimento do Interior e da Grande Fortaleza. O aproveitamento das águas das dunas do Pecém preserva a reserva da barragem do Castanhão. Em todo o Ceará, nos últimos dois anos, foram perfurados 2.800 poços profundos e construídos mais de 500 chafarizes. Logo após o evento no Pecém, o governador Camilo Santana foi a Brasília, bateu a porta do ministro da integração nacional, Helder barbalho, para pedir agilidade na retomada das obras da transposição do são Francisco – o único caminho que nos dará tranquilidade para o abastecimento de água da populaça. E, nessa área dos recursos hídricos, o Ceará faz o dever de casa. Confira o editorial completo no player abaixo:

Editorial 26.01