Você já se perguntou por que, de repente, o cheiro da sua região íntima mudou? É normal sentir curiosidade e até mesmo preocupação com essas alterações, afinal, o corpo passa por diversas mudanças hormonais e físicas ao longo da vida, e o odor vaginal pode ser um indicador de que algo está acontecendo.

É importante lembrar que ter algum tipo de odor vaginal é completamente normal e faz parte da fisiologia. No entanto, quando esse cheiro se torna intenso, diferente do habitual ou acompanhado de outros sintomas, como coceira, ardência ou corrimento, pode ser sinal de alguma alteração que precisa ser investigada.

Menstruação: Durante a menstruação, o pH vaginal se altera, o que pode causar um cheiro mais forte e metálico. É normal que o odor diminua após o término do período.

Absorvente interno esquecido: Sim, isso acontece mais vezes do que você imagina! Um tampão esquecido dentro da vagina pode causar um odor forte e desagradável devido à decomposição do sangue menstrual.


Relações sexuais: O contato com o sêmen e outros fluidos corporais pode alterar o pH vaginal e causar um odor temporário.


Desidratação: A falta de água pode concentrar a urina e causar um odor mais forte, que pode ser percebido na região vaginal.


Suor excessivo: A transpiração na região íntima pode aumentar a proliferação de bactérias e causar um odor desagradável.


Vaginose bacteriana: Essa é uma infecção vaginal comum causada por um desequilíbrio nas bactérias vaginais. O sintoma mais característico é um odor forte e de peixe.


Candidíase: A candidíase, ou “sapinho”, também pode causar um odor vaginal, geralmente descrito como doce ou fermentado.


Tricomoníase: Essa infecção sexualmente transmissível causa um corrimento amarelo-esverdeado com odor forte e fétido.


Doença inflamatória pélvica (DIP): A DIP é uma infecção grave que pode causar um corrimento vaginal abundante e com cheiro de peixe, além de outros sintomas como dor abdominal e febre.


Quando procurar um médico?


Se você notar um odor vaginal persistente, diferente do habitual, acompanhado de outros sintomas como coceira, ardência, corrimento, dor ou febre, é fundamental procurar um ginecologista. Ele poderá identificar a causa do problema e indicar o tratamento adequado.

(*)com informação do site Terra