Aedes Aegipti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zica vírus. Foto: Agência Senado/Prefeitura de São Paulo em: http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/02/01/datasenado-quer-ouvir-brasileiros-sobre-multa-a-quem-nao-colabora-na-luta-contra-aedes-aegypti

A proximidade da quadra chuvosa (fevereiro-maio) no Ceará liga um alerta para os casos das arboviroses que tendem a saltar com o início das chuvas. Esse sinal fica ainda mais evidente para oito cidades que estão com o percentual de Índice de Infestação Predial na classificação “média”. Os demais 176 municípios estão na classificação “baixa”.

Conforme o Ministério da Saúde, as cidades que apresentam o Índice de Infestação Predial inferior a 1% estão em condições satisfatórias, aquelas que têm números entre 1% e 3,9% – como é o caso de Quixadá, Choró, Ibicuitinga, Caririaçu, Quixeramobim, Araripe, Senador Sá e Mucambo – estão em situação de alerta e quando o Índice de Infestação Predial é superior a 4% a situação é de risco, pois há possibilidade de surto de dengue. Atualmente não há nenhuma cidade do Estado nesta classificação.

O quadro mais agudo é o de Quixadá, com 2% dos imóveis com foco do mosquito. Segundo o IntegraSus, são 605 imóveis dentre os 38.586 elegíveis. A cidade é a segunda com maior número absoluto de imóveis com foco, ficando atrás apenas de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza que tem 677 dentro de um universo de 160.538, o que representa 0,8% do total.