O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), por meio da Assistência Militar, encaminhou 1.696 armas de fogo para destruição dentro da Operação Vulcão, esforço concentrado do Exército Brasileiro, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo é dar destino adequado aos armamentos apreendidos pelos órgãos de segurança pública e que estavam armazenados nos fóruns.
A atividade, que ocorre em duas etapas, teve início nessa segunda-feira (04/12), com o conferimento e a pré-destruição das armas entregues pela Polícia, no 10º Depósito de Suprimentos da 10ª Região Militar. No local, elas foram prensadas e inutilizadas antes do transporte para o local de incineração. A destruição completa ocorrerá, nesta terça-feira (05), na Companhia Siderúrgica do Pecém. O metal será reciclado para fabricação de aço.
As armas foram utilizadas em ações criminosas ou recolhidas de pessoas não habilitadas ou sem registro e estavam à disposição da Justiça. Parte do material foi aproveitado para uso da Polícia, e aquele em má conservação foi encaminhado para incineração. São pistolas, revólveres, carabinas, fuzis e espingardas, além de equipamento artesanal.
Segundo o chefe da Assistência Militar do TJCE, tenente-coronel Cláuber de Paula, somente este ano, mais de 6 mil armamentos foram destruídas no Ceará. “A partir do momento em que a arma não interessa mais ao processo na Justiça, ela é destruída para que não volte às mãos de criminosos”, afirmou. Ele também ressaltou que não houve ocorrência de nenhum furto de armas nos fóruns este ano e que isso se deve tanto ao reforço da Polícia Militar quanto à retirada periódica desse material das unidades judiciárias.
O tenente-coronel do Exército, Glayriston Belarmino, explica que a Operação Vulcão está sendo realizada pela 10ª Região Militar, que também tem jurisdição no Piauí. Ao todo, três mil armas foram recolhidas e destruídas nos dois estados.
Com informação do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará