Os brasileiros sofrem, a cada um segundo, 15 tentativas de golpe em todo o País. São artimanhas montadas por espertalhões que, ao terem acesso aos nossos dados pessoais, conseguem comprar, arrancam empréstimos consignados, recebem benefícios previdenciários, penduram contas no nosso nome e deixam um rastro de dívidas para inocentes pagarem. Muitos desses golpes acontecem por telefone. A boa lábia, a conversa fácil de quem está do outro lado da linha, acaba convencendo os mais incautos a fornecer informações pessoais. Em alguns casos, as pessoas revelam senhas de cartão de crédito e débito. Com os dados pessoais em mãos, fornecidos por gente de boa fé, mas, de forma inocente, os golpistas agem, compram e fazem dívidas. Algumas medidas preventivas podem evitar os transtornos, as dores de cabeça e o prejuízo no bolso quando você é abordado na rua ou por telefone por alguém que oferecem muito e nada ter a dar, nem vender. Uma dessas medidas é refutar o encanto da boa conversa e não fornecer, em hipótese alguma, os seus dados pessoais para estranhos. Nem pessoalmente, nem por telefone. Os idosos estão entre as maiores vítimas dos golpistas, mas pessoas esclarecidas, bem informadas e que agem de forma honesta, caem, também, na conversa fácil de quem se passa por representante de uma empresa ou do serviço público para aplicar golpe. Cuidado: os golpistas estão na praça. Enquanto este é editorial é apresentado pra você, foram mais de 900 tentativas de fraudes em todo o Brasil.

Editorial 25.01