O volume de pagamentos em compras com cartões apresentou crescimento de 11,4%, somando R$ 965 bilhões em transações do 1º trimestre de 2024. De acordo com balanço divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), nesta quarta-feira (15/5), as compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos ultrapassaram 10 bilhões de transações, maior resultado já registrado em um único trimestre.
Na comparação entre as modalidades, o destaque foi o uso do cartão de crédito, que cresceu 14,4%, registrando R$ 635,2 bilhões. O segundo maior volume no período foi o do cartão de débito, que movimentou R$ 241,2 bilhões, resultado que permaneceu praticamente estável (-0,4%). Já o cartão pré-pago somou R$ 88,5 bilhões, com crescimento de 27,9%.
O cartão de crédito foi a modalidade mais usada, com 4,7 bilhões (alta de 13,3%), seguido pelo cartão de débito, com 4 bilhões (alta de 2,9%), e pelo cartão pré-pago, com 2,1 bilhões (alta de 25,6%).
Outro destaque foi o aumento dos pagamentos por aproximação, com alta de 56,8%, movimentando R$ 305,3 bilhões. Durante os três primeiros meses do ano, foram mais de 5,1 bilhões (+43,2%) de pagamentos com o uso da tecnologia NFC (Near Field Communication).
A rápida aceitação da modalidade fez com que a quantidade de compras por aproximação chegasse a 57 milhões por dia. A cada hora, os brasileiros realizam, em média, 2,3 milhões de pagamentos.
Débito on-line
O uso dos meios eletrônicos de pagamento pela internet e outros canais remotos, como aplicativos e carteiras digitais, movimentou R$ 225,3 bilhões, com crescimento de 18,4% no período. O destaque foi para o cartão de débito, que tem registrado crescimento acima da média nos últimos anos.
O débito está ganhando espaço nas transações on-line, com aumento de 19,6% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. Se avaliado o crescimento em relação ao período pré-pandemia, o uso da modalidade em compras não presenciais subiu 454,7%, enquanto o do cartão de crédito cresceu 208,5%.
(*)com informação do Jornal CB