Os dados do Ministério do Desenvolvimento Social mostram que, em 2023, 1 milhão e 700 mil famílias unipessoais foram excluídos do Bolsa Família. O programa de distribuição de renda registrou, no mês de janeiro de 2024, 21 milhões e 60 mil beneficiários. A exclusão se dá quando as famílias não se enquadram mais nos critérios de renda para receber o auxílio.


JORNAL ALERTA GERAL


O repórter Sátiro Sales, em participação no Jornal Alerta Geral, dá detalhes sobre o pente fino do Ministério do Desenvolvimento Social para exclusão de quem recebe o pagamento de forma indevida.


Durante o governo do então presidente Bolsonaro, o número de famílias unipessoais disparou, indo de 2,2 milhões no final de 2021 para 5,8 milhões no início de 2023.


A criação de um piso de R$ 600 para o Auxílio Brasil, independentemente do tamanho da família, favoreceu o aumento do número de família unipessoal. Com o piso, na avaliação de especialistas, houve vantagens para separar famílias, já que haveria um aumento no valor recebido.

O Governo Federal identificou que, em muitos casos, essa separação familiar era artificial, com pessoas morando na mesma casa, embora se dizendo famílias separadas. Não há restrições, no Bolsa Família, a quem mora sozinho, mas o que não pode é dizer que mora só, mas, ao mesmo tempo, dividir a casa com o restante da família.

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