O resultado da votação da PEC 135/11 no Plenário foi antecedido pela rejeição da mesma matéria na Comissão Especial da Câmara Federal criada para apreciar mudanças na legislação eleitoral. A maioria dos partidos orientou pela rejeição da Proposta de Emenda à Constituição, o que empurrou o voto impresso para a gaveta. O assunto passa a ser página virada na atual legislatura.
Os líderes do PT, PL, PSD, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, Psol, Avante, PCdoB, Cidadania, Minoria, PV, Rede e oposição orientaram as bancadas a se oporem à PEC que tinha como um dos principais defensores o presidente Jair Bolsonaro.
Bolsonaro considera essencial a auditoria da votação na urna eletrônica como medida para combater eventuais fraudes. Com essa tese, os aliados do Palácio do Planalto, por meio das lideranças do
PSL, Republicanos e do Podemos e da liderança do governo orientaram o voto favorável ao texto. Sete partidos – PP, PSC, Pros, PTB, Novo, Patriota, e o líder da Maioria, liberam as suas bancadas.
De acordo com a PEC, o processo eleitoral teria a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.