Produção limitada a 30% da capacidade, dispensa de funcionários e fechamento de fazendas. Este é cenário do setor que ganhou destaque no Ceará a partir da década de 2000 com a produção de flores e plantas ornamentais. Até o ano passado, o Estado ocupava a terceira posição no País na oferta de produtos de floricultura para o mercado interno, posto ameaçado, agora, pelas medidas de isolamento social determinadas pelo Governo do Estado em decorrência da pandemia pela Covid-19.
Isso porque o Ceará é o segundo Estado em número de casos e de mortes, perdendo apenas para São Paulo, e a estratégia mais eficaz, segundo o Governo, é o isolamento.
A produção de flores brasileira já teve como um dos principais destinos o mercado exterior. O Ceará, entre 1997 e 2014, chegou a crescer mais de 300 vezes seu volume de exportação de flores e plantas ornamentais.
De 1997 a 2017, o valor exportado somou US$ 44,23 milhões e o importado US$ 5,61 milhões, gerando um superávit de US$ 38,62 milhões.
A esperança dos produtores para amenizar a situação são as vendas no Dia das Mães, no próximo domingo (10), e no Dia dos Namorados, em 12 de junho, datas sempre consideradas importantes para o setor de flores, tanto do Ceará como no restante do País.