O PSDB afirmou ser “absurdo” qualificar como propina as doações recebidas pelo partido da JBS. A legenda destaca que fazia oposição no plano federal e não deu qualquer contrapartida à empresa. Diz ainda desconhecer doações feitas a outros partidos.
Em nota, rebate a entrevista do dono da JBS, Joesley Batista, que fez acusações à legenda afirmando que houve pagamentos por caixa 2, notas frias e pagamentos a partidos que deram sustentação à coligação do senador afastado Aécio Neves, candidato tucano em 2014.
Em nota, o partido afirma que os valores recebidos pela JBS em 2014 (R$ 60 milhões), estão devidamente registrados no TSE. O que tornaria absurdo entender o repasse como propina. Além disso, o partido afirma não ter conhecimento quanto à doações feitas a outros partidos.
Joesley afirma na entrevista que sua delação teve a intenção de demonstrar que a forma de operar de Aécio Neves, então presidente do PSDB, era a mesma do presidente Michel Temer.O dono da JBS contou ter feito pagamentos a partidos para que fizessem aliança com o tucano em 2014.
Na delação da JBS há ainda o pagamento de R$ 2 milhões para um emissário de Aécio feito em abril depois de uma conversa do próprio empresário com o senador tucano.
Com informações O Globo