Foto: Reprodução/ OAB-SP

De acordo com a pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4) os trabalhadores pretos e pardos da capital cearense com carteira assinada possuem rendimento médio 44,34% inferior ao dos brancos, com uma diferença salarial de R$ 2.282.

A desigualdade racial se mantém nos setores informais. Pretos e pardos têm salário de aproximadamente R$ 1.056, os brancos recebem, em média, R$ 1.426. 

Em âmbito estadual, a desigualdade salarial no Ceará entre brancos e pretos também existe em ambos os setores, com salários menores 38% e 26% menores para pretos e pardos.

A desigualdade de gênero também é demonstrada na pesquisa de Síntese de Indicadores Sociais. Em Fortaleza, as mulheres que atuam no setor informal têm um rendimento médio 35,53% inferior ao dos homens, registrando uma diferença de R$ 717. 

Quando avaliado o trabalho formal, ou seja de carteira assinada, as mulheres também recebem salário cerca 6,06% menor do que o dos homens na capital. No Estado, as mulheres do setor formal recebem, em média, 18,29% a menos que os homens no setor formal e 8,46% a menos no setor informal.