O parecer da reforma previdenciária, sem regra para estados e municípios cobrarem contribuições extraordinárias dos servidores públicos, está na pauta da comissão especial da Câmara Federal para ser votado na manhã desta quinta-feira (4). Ao longo das últimas horas, foram muitas negociações e pressões de parlamentares e representantes de servidores públicos.
Os policiais federais e policiais rodoviários federais perderam a queda de braço nessa quarta-feira (3), mas ainda não entregaram os pontos na briga para terem condições mais favoráveis para aposentadoria.
Após reunião com líderes partidários, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que não houve acordo para flexibilizar regras para policiais na reforma da Previdência, como tentou o presidente Jair Bolsonaro, que acionou ministros para realizar uma articulação nesse sentido.
A idade mínima da categoria continuará sendo de 55 anos, para homens e mulheres, como prevista no parecer do relator, Samuel Moreira (PSDB-SP). A regra de transição também continuará a mesma, com a opção de cobrança de pedágio de 100% sobre o tempo que falta para a aposentadoria.
Os policiais pediam a mesma exigida às Forças Armadas, de 17%, prevista no projeto de lei específico da categoria. Maia disse que os destaques sugeridos pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro, ao texto do relator para flexibilizar as regras dos policiais, não devem ser mantidos.