A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) das Fake News tem reunião nesta quarta-feira (2) para votar 64 requerimentos. Parlamentares do governo e da oposição apresentaram 41 pedidos de convocação para apurar denúncias de que adversários políticos teriam usado notícias falsas para influenciar o resultado das eleições de 2018.

A deputada Caroline de Toni (PSL-SC) sugere a convocação de 38 pessoas. A maioria é de políticos ligados ao PT. Entre eles, a ex-presidente Dilma Rousseff; os ex-ministros Antônio Palocci (Fazenda) e Luiz Marinho (Previdência); o ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; a deputada Gleisi Hoffman (PT-PR); e o governador do Piauí, Wellington Dias. A parlamentar também requer a convocação de ex-servidores da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, publicitários e administradores de sites e blogs.

A deputada Natália Bonavides (PT-RN) solicita a convocação de representante da empresa TextNow, que seria responsável pela geração automática de números estrangeiros usados para alimentar grupos de difusão de material para a campanha de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018. Já o deputado Rui Falcão (PT-SP) sugere a convocação de Tercio Arnaud Tomaz, José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz. Lotados na Presidência da República, eles estariam atuando no chamado “gabinete do ódio”, responsável pela radicalização de ataques a adversários políticos nas redes sociais.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sugere a realização de uma audiência pública para discutir o tema “Proteção de dados pessoais”. O debate deve contar com a presença de especialistas em crimes cibernéticos e segurança digital, além de representantes do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro; do Centro de Tecnologia e Sociedade e do Centro de Big Data da Fundação Getúlio Vargas; e da instituição de ensino superior Insper.

Já o deputado Dr. Leonardo (Solidariedade-MT) pede que sejam convidados jornalistas responsáveis pelo serviço de checagem de fatos e desmonte de boatos do “Fato ou Fake”, do portal G1, e do “Estadão Verifica”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(*)com informação da Agência Senado