A pouco menos de um ano para escolha oficial de candidatos a prefeito e a vereador nas eleições de 2024, o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), não tem deixado margem para aliados políticos insinuarem que diminuiu o seu apetite pela reeleição.
Sarto, ao sentir leituras e questionamentos nesse contexto, sorri, transmite segurança de que, com o legítimo direito de disputar um novo mandato, não abrirá mão dessa prerrogativa.
ASSUNTO NO JORNAL ALERTA GERAL
A postura não significa briga interna no dividido PDT, mas sim o reconhecimento ao direito de quem está no cargo e legitimado para pleitear mais quatro anos de mandato. O amigo e aliado Roberto Cláudio compreende o desejo de Sarto, embora, nos sonhos, alimente o desejo de ser candidato ao Paço Municipal.
O repórter Sátiro Sales, em participação, nesta segunda-feira, no Jornal Alerta Geral, faz um relato sobre os bastidores no PDT e as articulações que as lideranças fazem para neutralizar os desgastes com as defecções de prefeitos e saída do deputado estadual Evandro Leitão, que pode ser acompanhada por outros parlamentares.
A divisão interna no PDT é, porém, o maior contratempo na construção do palanque de José Sarto que, hoje, tem como aliado principal o PSDB. Siglas de menor expressão poderão dar capilaridade à campanha de Sarto, construindo, assim, chapas com, pelo menos, 300 candidatos à Câmara de Vereador.
O racha no PDT, que fez 10 dos 13 deputados estaduais eleitos pela legenda se integrarem à base de apoio ao Governo Elmano na Assembleia Legislativa, provocou outros estragos: lideranças comunitárias que, em 2020, estiveram ao lado Sarto e são ligadas aos dissidentes do PDT, já tem um novo destino traçado: o palanque que está sendo articulado pelo Ministro da Educação, Camilo Santana (PT).
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