Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foto: Agência Brasil

Após ser questionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por conta do atraso na concessão de benefícios previdenciários e assistenciais, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelou que os números apresentados mostram que os requerimentos totais caíram, mas a quantidade de pedidos de Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinados a pessoas de baixa renda, saltou de 630.668 para 757.566. Uma alta de 20,12%, segundo informações do Jornal Extra. Outro aumento relatado pelo INSS na resposta ao Supremo foi o tempo de espera: em junho de 2021 o prazo médio era de 85 dias, em dezembro esse prazo estava em 113 dias.

Como justificativa para a demora, o órgão apontou falta de servidores e aumento do número de pedidos como algumas das causas. Além disso, argumentou que as análises mais demoradas também são aquelas que dependem de perícia médica. De acordo com dados de novembro passado, 792 mil pedidos dependiam de perícia médica para serem concedidos.

Na fila, depois do BPC, vêm os pedidos de aposentadoria com 519.465 solicitações, salário-maternidade (179.819), pensões (150.843) e benefícios por incapacidade (131.802).