Uma nova auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), com dados revelados, nesta terça-feira, aponta inconsistência no banco de dados do INSS com o pagamento, com indício de irregularidades, a 242 mil beneficiários e custos da ordem de R$ 2 bilhões. O desembolo desses recursos atinge segurados da Previdência Social em todo o Brasil, inclusive, em cidades do Interior do Ceará e da Grande Fortaleza.
Segundo o TCU, foram fiscalizados 31 milhões de benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e 5 milhões de Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que corresponde a um valor aproximado de R$ 587 bilhões. ‘’A auditoria constatou 242 mil benefícios com indícios de irregularidades, da ordem de R$ 2 bilhões’’, destaca o relatório, que apresenta os tipos de inconsistência e os possíveis danos à união com os pagamentos indevidos.
Os benefícios de maior risco, de acordo, ainda, com o Tribunal de Contas da União, são aqueles com titular ou instituidor com inscrição nula ou marcado como falecido pela Receita Federal. Em segundo lugar, estão os registros de titular com a inscrição inválida ou sem preenchimento.
O TCU determinou ao INSS, como medida para melhorar os processos de concessão e manutenção de benefícios, que apresente plano de ação para corrigir as irregularidades identificadas no sistema de cadastro. O trabalho também verificou possíveis benefícios superiores ao teto previdenciário e titulares com CPF vencido, entre outras irregularidades, conforme a tabela abaixo:
(*) Com informações da Assessoria de Comunicação do TCU