O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnê de loja, prestação de carro e prestação da casa alcançou 65,1% em novembro de 2019, com aumento em relação aos 64,7% observados em outubro. Também houve alta em relação a novembro de 2018, quando o indicador chegou a 60,3% do total de famílias.
Já o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu em novembro de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior, passando de 24,9% para 24,7% do total, interrompendo uma sequência de quatro altas mensais consecutivos. Porém, houve aumento do percentual de famílias inadimplentes na comparação com novembro de 2018 (22,9%) .
O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes aumentou na comparação mensal para 10,2% em novembro, ante 10,1% em outubro. O indicador havia alcançado 9,5% em novembro de 2018.
O número de famílias endividadas apresentou tendências semelhantes entre as faixas de renda pesquisadas, na comparação mensal e anual. Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o percentual com dívidas alcançou 65,9% em novembro de 2019, superior aos 65,6%, observados e aos 61,5% de novembro de 2018. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual aumentou, entre outubro de 2019 e novembro de 2019, de 61,1% para 61,6%. Em novembro do ano passado, o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 55,4%.
O percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso também apresentou tendências semelhantes entre os grupos de renda pesquisados, na comparação mensal e na anual. Na faixa de menor renda, o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso diminuiu de 27,8% em outubro de 2019 para 27,7% em novembro de 2019.
O cartão de crédito foi apontado em primeiro lugar como um dos principais tipos de dívida por 78,8% das famílias endividadas, seguido por carnês (15,7%), e financiamento de carro (9,2%). Para as famílias com renda até dez salários mínimos, o cartão de crédito, com 78,8%, carnês (16,5%) e crédito pessoal (8,1%), foram os principais tipos de dívida apontados.
Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida apontados em novembro de 2019 foram: cartão de crédito (78,8%), financiamento de carro (17,7%) e financiamento de casa ( 16,8%).