O percentual de mulheres de Fortaleza com diabetes aumentou 84%, entre os anos de 2006 e 2017, de acordo com dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde. Há 11 anos, o número de mulheres que tinham sido diagnosticados a doença era de 4,4%, agora o índice passou para 8,1%.
O percentual de homens com diagnóstico de diabetes também aumentou 56,8% no mesmo período. No geral, Fortaleza aparece como uma das capitais com percentual elevado de pessoas com a enfermidade, com 7,6%.
Na comparação com as demais capitais, a população masculina de Fortaleza apresentou uma das maiores taxas de diagnóstico médico de diabetes, em 2017. Já entre as mulheres, a capital cearense foi a sexta com o maior percentual da doença (8,1%), ficando atrás de Vitória, Rio de Janeiro, Recife, Porto Velho e São Paulo.
Entre 2010 e 2016, o diabetes matou 15.799 pessoas no Ceará. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade, o número se manteve estável no período: foram 2.136 mortes, em 2010, e 2.125 em 2016. Dados do Sistema de Informações Hospitalares apontam que a quantidade de internações caiu de 5.324 em 2010 para 4.522, em 2016.
O diabetes é responsável por complicações, como a doença cardiovascular, a diálise por insuficiência renal crônica e as cirurgias para amputações dos membros inferiores.
Com informação do G1