O material genético do suspeito de matar a menina Débora Lohany, identificado como Walderir Batista dos Santos, de 39 anos, foi enviado para a Perícia Forense do Estado (Pefoce) nesta segunda-feira. O material do homem será comparado com vestígios encontrados no corpo da criança, com o objetivo de confirmar a autoria do crime, de acordo com informações da Polícia Civil.

Walderir, conhecido como “bracinho”, chegou a confessar o crime na sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Fortaleza, onde foi encaminhado após ser capturado no Piauí. Ele disse que atuava como flanelinha nas imediações da Avenida Raul Barbosa, onde a menina desapareceu no dia 27 de março, o crime teria sido motivado por “vingança”.

Para o diretor o delegado Leonardo Barreto, a polícia ainda investiga a motivação do crime. A polícia chegou a trabalhar com várias linhas de investigação, mas o caso ainda não foi elucidado. Nesta segunda-feira, porém, as autoridades descartaram completamente o envolvimento da família de Débora no assassinato.

Conforme a Polícia, o homem pegou a menina e saiu andando normalmente até o local onde o corpo apareceu as margens da Via Expressa. A garota teria sido assassinada a pedradas.