Uma pesquisa do Instituto MDA, contratada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e publicada, nesta segunda-feira (26), mostra como os brasileiros estão divididos sobre a vacina contra a Covid-19. Segundo a pesquisa, 46,9% dos entrevistados preferem esperar avanços nos estudos sobre a vacina e os resultados da imunização em outras pessoas para só então se vacinar. Entre os entrevistados, 40,8% querem a imunização assim que a vacina estiver disponível.

A pesquisa CNT/MDA, realizada entre os dias 21 a 24 de outubro, mostra, ainda, que 11,7% das pessoas responderam que não desejam tomar a vacina. De acordo com o Instituto MDA, foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A pesquisa abordou os brasileiros sobre expectativas em relação a chegada da vacina e, para 59,5%, será possível ter acesso a uma dose do imunizante em 2021. Quanto à retomada das aulas presenciais, 81,1% dos pais responderam que ainda não se sentem seguros para os filhos voltarem à escola.

Quando questionados sobre a atuação do presidente Jair Bolsonaro na crise sanitária, 57% dos entrevistados responderam que o apoiam. O índice de aprovação da gestão da pandemia era de 51,7% em abril, nos primeiros meses após o avanço da doença no País. O porcentual das pessoas que reprovam a administração do governo federal na crise variou de 42% para 39% em cinco meses, dentro da margem de erro de dois pontos porcentuais.

FUTURO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL

O Instituto MDA captou, também, o sentimento dos brasileiros sobre o cenário econômico e financeiro e, de acordo com o levantamento, 72% das pessoas acham que o auxílio emergencial deve ser pago por mais alguns meses a partir de janeiro de 2021. Para 21% dos entrevistados, o benefício deve acabar em 2020 e 5% acham que o governo já deveria ter encerrado o pagamento. O auxílio emergencial, segundo, ainda, a pesquisa, é considerado por 79% dos entrevistados como “muito importante” para a população e a economia. Do total, 42% dos consultados recebem o pagamento emergencial.

O presidente Jair Bolsonaro já antecipou que o Governo Federal não tem como manter o auxílio por longo tempo, mas ganham corpo as pressões para o benefício ser estendido além do mês de dezembro. O auxílio começou a ser pago com o valor de R$ 600,00 a partir do mês de março e, em setembro, foi reduzido para R$ 300,00. O Governo Federal destinou mais de R$ 200 bilhões para contemplar, pelo menos, 60 milhões de pessoas com o benefício e salvou a economia de um verdadeiro colapso.

Confira a pesquisa na íntegra:

(*) Com informações da Confederação Nacional do Transporte (CNT)