INICIO DA VACINACAO DAS FORCAS DE SEGURANCA DO ESTADO; VACINACAO DE POLICIAIS MILITARES, CIVIS, BOMBEIROS, PENAL; MEDIDAS DE COMBATE A PANDEMIA; COVID 19; CEC;VACINACAO; SESA;SAUDE; FOTO © TATIANA FORTES/ GOV. DO CEARA

Um estudo elaborado por instituições britânicas apontou que a queda da imunidade provocada pela vacinação contra a covid-19 ocorre mais lentamente entre as pessoas que foram infectadas pelo coronavírus. A pesquisa foi publicada em um dos mais prestigiados periódicos científicos de medicina, o New England Journal of Medicine.

Entre os participantes não infectados pelo coronavírus, a efetividade da vacina caiu de 85% para 51% cerca de sete meses após a segunda dose. Já a imunidade de pessoas imunizadas com vacina e que foram contaminadas, permaneceu alta em cerca de 68% mais de um ano após a infecção.

Os autores ponderam que o estudo não conseguiu aferir o período em que a imunidade permaneceria alta no caso dos reinfectados.

“Nós mostramos que a imunidade permanece alta até um ano, e depois começa a cair. Pela limitação de acompanhamento, permanece sem ficar claro a duração da proteção imunológica dos reinfectados”, diz o artigo.

Entre as pessoas infectadas pela primeira vez, 61% relataram sintomas de covid-19 e 13% informaram outros sintomas. Já entre os reinfectados, 34% disseram ter tido sintomas de covid-19 e 20% mencionaram outros sintomas.

O estudo analisou a duração e efetividade da imunidade em trabalhadores da saúde no Reino Unido, considerando um intervalo de mais de dez meses após a primeira dose da vacina contra a covid-19. Participaram 35.768 voluntários.

(*) Com informações Agência Brasil