A Pfizer informou, nesta sexta-feira (24), que a estimativa de entrega das vacinas para imunização das crianças, no Brasil, é para o mês de janeiro de 2022. A vacina da farmacêutica já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 16 de dezembro, mas o Ministério da Saúde resiste em incluir o público pediátrico na campanha de vacinação e só informará da decisão no dia 5 do próximo mês.

“A Pfizer está atuando junto ao governo para definir as etapas do fornecimento das vacinas contra a covid-19 para imunização da faixa etária de 5 a 11 anos, com estimativa de entregas a partir de janeiro de 2022”, diz a nota da farmacêutica. Em nota anterior, a Pfizer indicava que “ainda não é possível determinar a data de entrega de doses pediátricas ao Brasil”.

Na quinta (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, indicou que poderá iniciar a campanha de vacinação da faixa etária “em curto prazo” após o anúncio da decisão do governo federal em 5 de janeiro.

“Esperamos as contribuições da sociedade, mas de antemão deixar todos tranquilos que uma vez decidida pela aprovação dessa regra, que o grupo da Secovid trabalhou, nós já temos condições de começar essa vacinação dentro de uma prazo bastante curto”, disse, sem indicar quando prevê o início da aplicação deste grupo.

O terceiro contrato do governo federal com a Pfizer, assinado em novembro, que prevê a entrega de 100 milhões de doses em 2022, inclui a possibilidade de fornecimento de versões para diferentes faixas etárias, conforme solicitação por parte do Ministério da Saúde.

Prescrição médica
Em consulta pública para avaliar a vacinação de crianças, o Ministério da Saúde informou que irá recomendar autorização da vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos de idade com a vacina da Pfizer, desde que estas tenham prescrição médica para tomar o imunizante e que os pais assinem um termo de consentimento.

A necessidade de uma prescrição médica, no entanto, é refutada pelos secretários de saúde do país, que informaram, nesta sexta (24/12), por meio de nota, que “não será necessário nenhum documento médico” para recomendar que as crianças tomem a vacina quando a imunização deste grupo for iniciada no país.

(*) Com informações do Correio Braziliense