Uma ação da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), no último dia 30, resultou na captura do homem, apontado com o chefe do tráfico de drogas no bairro Cais do Porto, em Fortaleza – na Área Integrada de Segurança 01 (AIS 01), que estava com três mandados de prisão em aberto. Francisco Adriano de Sousa (34), vulgo “Sibite”, foi capturado em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte em Minas Gerais.
A operação foi desenvolvida pela DCTD do Ceará e contou com o apoio do Departamento de Narcóticos (Denarc) e da delegacia de Nova Lima da Polícia Civil de Minas Gerais. Conforme Pedro Viana, diretor da DCTD, o homem estava escondido na residência do sogro, na Vila Industrial em Nova Lima (MG). Lá, “Sibite” utilizava documentos falsos. Ainda segundo o delegado, há quatro meses, a especializada investigava o homem que, mesmo em outro estado, continuava comandando o tráfico de drogas no bairro Cais do Porto.
Para o delegado geral da PCCE, Marcus Rattacaso, essa é uma prisão importante não só para para Polícia Civil, mas para a sociedade cearense.
“Essa pessoa perigosa agora está presa e fora de circulação. Com isso, uma quantidade de drogas bastante considerável deixa de entrar na Capital cearense. Essa droga fomenta o tráfico, o uso de drogas por crianças e adolescentes e fomenta de toda forma os homicídios, que hoje em dia também são relacionados ao tráfico de drogas”, ressaltou o delegado geral.
Francisco Adriano era considerado foragido desde dezembro de 2017, quando obteve o benefício da saída temporária do Sistema Penitenciário e não mais retornou. Ele foi reconduzido ao território cearense, no último final de semana, onde será julgado pelos seus crimes.
Trajetória criminosa
“Sibite” já responde 11 procedimentos policiais por tráfico e associação para o tráfico de drogas, tortura, homicídios, tentativa de homicídio, roubo e porte ilegal de arma de fogo. O homem é investigado por diversos crimes ocorridos na comunidade do Serviluz, no Cais do Porto. Ele também é investigado por participar dos ataques a prédios públicos e policiais, em janeiro deste ano.